quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Quem Derrubou as torres em Nova York?" - Por Rui Martins - Berna / Suíçca

O correspondente Rui Martins escreveu o testemunho "Quem Derrubou as torres em Nova York?" abaixo reproduzido. E originalmente publicado em "Direto da Redação" e republicado no portal www.vermelho.org.br. Leia a íntegra:

No 11 de Setembro de 2001, ainda na CBN, eu comentava ao vivo diante de minha televisão, aqui em Berna, na Suíça, o ataque às torres gêmeas com Heródoto Barbeiro, em São Paulo, e Sidney Rezende, no Rio.

Pouco antes, estava terminando de almoçar e ouvia a rádio francesa Europa 1. Nessa época, ouvir os noticiários pelo rádio fazia parte da minha rotina diária, para garantir entradas imediatas na CBN, no caso de acontecimentos políticos, acidentes, atentados.

Foi assim que ouvi as primeiras notícias transmitidas num flash, dando conta de que um avião, ao que parecia desviado da rota, entrara num edifício de Nova Iorque. Logo depois, o correspondente nos EUA entrou ao vivo e fui correndo ligar a televisão quando ele anunciou que um outro avião entrara na segunda Torre Gêmea.

Era algo inacreditável, aquela fumaça de querosene em dois edifícios simbolos da força americana. Heródoto, comedido como sempre, não se aventurava a falar em atentado, queria primeiro esperar a confirmação. Eu e Sidney (não sei se a CBN guardou a gravação do programa) não tínhamos dúvida. E me lembro ter afirmado que, fazia alguns dias, um líder islamita prometera atentados nos EUA. Mas não me vinha o nome completo daquele acabaria se tornando o pesadelo dos americanos.

É alguma coisa como Ossuma. E Sidney Rezendo completou - é Ossuma Ben Laden. Alguns dias depois, a direção da CBN decidiu que a pronúncia certa seria Ossuma Bin Laden.

De repente, enquanto cada um ia fazendo seus comentários, ocorreu a queda das torres como numa implosão de velhos edifícios. E, ali, pronunciei o seguinte comentário, diante do que me parecia óbvio - « mas pelo visto, além de terem entrado nas torres com os aviões, eles tinham minado antes os prédios com explosivos colocados nos andares ».

Nos dias seguintes, fiquei com a impressão de ter dado um fora, porque nenhuma autoridade americana falou na hipótese dos explosivos, e me contentei com a versão oficial.

Mas, algum tempo depois, li alguns depoimentos levantando estranhas hipóteses, pelas quais os atentados teriam de certa forma sido ajudados, dando-lhes uma dimensão ainda maior. Ignorei, mesmo porque sei da tendência dos americanos de verem em tudo um complô ou mentiras, como é a história da ida do homem à Lua e mesmo do voo do Gagarin.

Porém, hoje, dez anos depois, tem muita gente séria levantando dúvidas, geralmente engenheiros que entendem de resistência de material ao fogo e altas temperaturas. Assim, dizem que o querosene saído dos aviões queima a uma temperatura de 850 graus centígrados, mas que o metal das torres podia suportar calor de 1.250 graus, antes de fundir.

Como onde tem fumaça, há certamente fogo, nessa história de complô para derrubar as Torres Gêmeas, o melhor, para evitar o risco de abuso por esquerdistas ou anti americanos, seria esperar surgir alguém não político. Ora, justamente, existe um, suíço, professor de História na Universidade de Basiléia. Seu nome Daniele Ganser. Ele diz ter ficado com a pulga atrás da orelha, três anos depois, em 2004, ao ler o relatório oficial da Comissão de Inquérito sobre esses atentados.

Depois de ler o calhamaço de mais de 500 páginas, Ganser não se convenceu, achou falhas, e muitos argumentos destinados a reforçar os ataques ao Iraque, Afeganistão, ao islamismo e ao Eixo do Mal apontado pelo cristão Bush. Três mil mortos de um lado, centenas de milhares do outro.

Ganser ficou também impressionado pelo fato da torre 7, do World Trade Center, a WCT7, não constar do documento, embora tivesse caído como um castelo de cartas no fim da tarde do 11 de Setembro, e o mais estranho, sem ter sido tocada pelos aviões.

Esse esquecimento da WTC7 não foi só do inquérito, muitas pessoas acham terem sido só duas, as Torres Gêmeas, as que foram ao chão. Se já era estranho as gêmeas terem desmoronado, mais estranho é o fato de um prédio de 43 andares ruir, sem ter sido incendiado e sem ter sido atingido por aviões.

Hugo Bachman, professor de material numa universidade de Zurique acredita que, a maneira pela qual caíram de maneira imediata todos os andares dos prédios, só tem uma explicação - a queda dos prédios foi controlada por explosivos, como se costuma fazer, e se vê na televisão, com os prédios antigos implodidos.

Além disso, o professor de economia Marc Chesney, da Universidade de Zurique, revela ter havido um jogo na bolsa de valores, um dia antes dos atentados, envolvendo as ações das companhias United Airlines e American Airlines, cujos aviões foram sequestrados, e que representaram milhões ou bilhões de dólares, coisa nunca investigada.

Parece também terem sido informados, a tempo, tanto o governo como a CIA, sobre a preparação dos atentados, por que, então, não foram inteceptados os terroristas antes de colocarem em prática o aprendido nas escolas de pilotagem ?

Resta a pergunta, no caso desses indícios provarem ter havido ajuda aos terroristas para completar seus atentados, sobre quem teria tomado essas iniciativas. Se o objetivo era provocar guerras, uma coisa ficou provada - a intervenção no Afeganistão e a guerra contra o Iraque beneficiaram amplamente as indústrias de armamentos, porém tiveram efeito boomerangue.

Os EUA de hoje com crise econômica e dólares em baixa acabaram sendo também vítimas da guerra contra o Eixo do Mal, decretada por Bush, pelas enormes despesas representadas. Serão necessários ainda alguns anos para se saber com certeza se houve um complô paralelo no 11 de Setembro de 2001, cujo objetivo era criar condições junto à população dos EUA para guerras contra os islamitas, transformados em representantes do Mal, e poder se apossar do petróleo do Iraque.

*Rui Martins - Berna é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura, é líder emigrante, ex-membro eleito no primeiro conselho de emigrantes junto ao Itamaraty. Criou os movimentos Brasileirinhos Apátridas e Estado dos Emigrantes, vive em Berna, na Suíça. Escreve para o Expresso, de Lisboa, Correio do Brasil e agência BrPress

Fonte: Direto da Redação

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crescimento econômico agrava "apagão" profissional


Essa notícia ilustra de forma técnica, por tratar-se de estatísticas confiáveis, que o Brasil irá enfrentar períodos um tanto quanto conturbados. O "amado" ex presidente da república, em seus 8 anos de governo, nada fez pela educação e cultura, mas contribuiu para que o povo emergisse de classe social somente pq permitiu a alguns acumularem produtos fúteis e que em nada enriquecem o grau intelectual de uma nação. Televisores, celulares, DVD´s, automóveis, motocicletas e tantas outras coisas do mundo moderno capitalista chegaram às casas de grande parte da população, mas pra uma outra grande parte, o básico para o verdadeiro desenvolvimento humano e social jamais foi sequer alterado. Aliás, provavelmente tenha andado pra trás, visto que algumas leis de governos anteriores ao do "amado" ex presidente, já haviam iniciado um processo de degradação intelectual mais conhecido como "aprovação automática". Diante de lei tão sem nexo, o Brasil começou a caminhar para o precipício profissional e, pra "compensar" grandioso problema, criou a possibilidade das faculdade particulares ou vulgarmente conhecidas como "pagou, passou" para uma população carente de qualidade na educação. Fato que raros candidatos pobres conseguiam passar numa universidade do governo, mas a verdade é que faculdades particulares seriam muito lucrativas a partir do momento em que atendessem uma parcela muito mal preparada da população sedenta por dias financeiros melhores. É a velha frase que diz que "a ocasião faz o ladrão" e diante do quadro em que estamos, não há como negar que os responsáveis por todo esse caos não tinham boas intenções.

Crescimento econômico agrava "apagão" profissional

Pesquisa aponta que 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada



Patrícia Lucena, iG São Paulo | 23/05/2011 05:59

O forte ritmo de crescimento econômico do Brasil tem agravado a falta de mão de obra qualificada. Quem procura uma vaga no mercado de trabalho em muitos casos tem mais oportunidades para escolher. Mas, por outro lado, as organizações têm enfrentado problemas em relação à qualificação desses profissionais.
Segundo a Sondagem Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada. O principal impacto, de acordo com a pesquisa, recai sobre a produtividade e a qualidade dos produtos. Do total das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior desafio é a baixa qualidade da educação básica. Para resolver essa questão, 78% das empresas avaliadas afirmam qualificar os trabalhadores na própria companhia.

Porte da empresaPercentual de empresas com dificuldade em encontrar profissionais qualificados
Pequena70%
Média70%
Grande63%
Sondagem Especial CNI


Área/Categoria profissionalPercentual de empresas com falta de trabalhadores qualificados
Gerencial62%
Administrativa66%
Produção (engenheiros)61%
Produção (técnicos)82%
Produção (operadores)94%
Vendas/Marketing71%
Pesquisa e Desenvolvimento62%
Sondagem Especial CNI


De acordo com André Calixtre, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de mão de obra qualificada é setorializada. “No geral, em muitas áreas temos um excedente de mão de obra, mas em alguns setores específicos, como a área de engenharia, há uma grande escassez.”
Verônica Ahrens, sócia da consultoria de gestão de carreiras Crescimentum, afirma que o principal fator para essa falta de mão de obra qualificada é o aquecimento da economia. “O faturamento das empresas vem crescendo a cada ano. Com isso, surgem muitas oportunidades, mas não há muitos profissionais formados e preparados para desempenhar as funções.”
Para isso, além de o profissional se especializar, também é preciso que as empresas tenham um papel mais forte na formação de seus líderes. “Se o chefe desenvolve, inspira e ajuda o funcionário a crescer, dificilmente ele sairá da empresa. Mas, se o líder não faz isso, fica muito mais fácil as organizações perderem esses poucos profissionais qualificados”, afirma Verônica. Isso porque eles acabam trocando de emprego e, muitas vezes, por uma pequena diferença de salário.
Segundo Verônica, esse problema contribui para a alta rotatividade nas empresas. “As pessoas têm muita oferta. Se não está se sentindo reconhecido naquele lugar, ele sai e em seguida consegue outro emprego.” Por isso, um dos maiores investimentos das organizações tem sido, segundo a consultora, na formação de líderes para reter os profissionais qualificados.
Qualificação
“O funcionário pode não ter o conhecimento técnico, mas muitas atividades ele aprende no seu dia a dia, se alguém estiver disposto a ensiná-lo”, acredita Verônica. Portanto, as empresas também podem qualificar esses profissionais. E é essa própria capacitação que gera a motivação para que ele continue na companhia.
O problema da qualificação também vem de uma educação de base. “Muitas vezes, as escolas públicas, infelizmente, não suprem as necessidades das pessoas”, ressalta Verônica.
No entanto, na avaliação de Calixtre, apesar de a educação ser importante para a qualificação do trabalhador e para a formação do cidadão, o aumento dos postos de trabalho é mais determinante para o sucesso do profissional. Calixtre aconselha que o profissional busque fazer cursos técnicos, o que acelera seu processo de entrada no mercado de trabalho. “A educação sempre vai ajudar, mas o que determina é a existência de vagas.”
Setores
Na avaliação de Verônica, os setores que mais enfrentam esse problema são os de engenharia, construção civil e produção. “Há uma grande falta de pessoas em níveis mais técnicos.” Em produção, por exemplo, há alguns polos nos quais o crescimento está levando as fábricas a trazer profissionais de outros Estados. “A população da região não consegue atender à demanda das indústrias por mão de obra.”
Segundo Calixtre, a diferença da falta de mão de obra qualificada entre os setores é explicada pelo dinamismo heterogêneo da economia. A construção civil, por exemplo, cresce muito mais do que os outros setores. Por isso, nessa área a falta de mão de obra qualificada é maior. “Por ser um setor que se aqueceu muito rapidamente, o estoque de mão de obra especializada se esgotou. Nesse segmento, a maior ausência é de nível técnico.”
Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 130 empresas de grande porte no Brasil aponta que 52% enfrentam dificuldades na contratação de profissionais na área de produção e “chão de fábrica”.

Nível dos profissionaisPercentual das empresas com dificuldades
Operacional40%
Técnico64,62%
Tático34,26%
Estratégico36,92%
Fundação Dom Cabral


Calixtre explica que esse é um dos motivos do Ministério da Educação ter criado o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec): atender a essa demanda por mão de obra qualificada em determinadas áreas. 

domingo, 15 de maio de 2011

Novo Brasil




Como se já não bastasse o povo brasileiro ser chamado de bobo grande parte do tempo, agora tem alguns espertos que querem confirmar isso com uma proposta no mínimo bizarra: A criação de mais 11 estados no país. Com encargos estaduais fenomenais, querem criar mais uma forma de tirar dinheiro do povo. Essa análise pode ser vista na reportagem cuja foto acima foi publicada e que peguei emprestada pra ilustrar o problema.

Link da reportagem >>> http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/criacao+de+estados+aumenta+gastos+do+governo+federal/n1596952766020.html