segunda-feira, 23 de maio de 2011

Crescimento econômico agrava "apagão" profissional


Essa notícia ilustra de forma técnica, por tratar-se de estatísticas confiáveis, que o Brasil irá enfrentar períodos um tanto quanto conturbados. O "amado" ex presidente da república, em seus 8 anos de governo, nada fez pela educação e cultura, mas contribuiu para que o povo emergisse de classe social somente pq permitiu a alguns acumularem produtos fúteis e que em nada enriquecem o grau intelectual de uma nação. Televisores, celulares, DVD´s, automóveis, motocicletas e tantas outras coisas do mundo moderno capitalista chegaram às casas de grande parte da população, mas pra uma outra grande parte, o básico para o verdadeiro desenvolvimento humano e social jamais foi sequer alterado. Aliás, provavelmente tenha andado pra trás, visto que algumas leis de governos anteriores ao do "amado" ex presidente, já haviam iniciado um processo de degradação intelectual mais conhecido como "aprovação automática". Diante de lei tão sem nexo, o Brasil começou a caminhar para o precipício profissional e, pra "compensar" grandioso problema, criou a possibilidade das faculdade particulares ou vulgarmente conhecidas como "pagou, passou" para uma população carente de qualidade na educação. Fato que raros candidatos pobres conseguiam passar numa universidade do governo, mas a verdade é que faculdades particulares seriam muito lucrativas a partir do momento em que atendessem uma parcela muito mal preparada da população sedenta por dias financeiros melhores. É a velha frase que diz que "a ocasião faz o ladrão" e diante do quadro em que estamos, não há como negar que os responsáveis por todo esse caos não tinham boas intenções.

Crescimento econômico agrava "apagão" profissional

Pesquisa aponta que 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada



Patrícia Lucena, iG São Paulo | 23/05/2011 05:59

O forte ritmo de crescimento econômico do Brasil tem agravado a falta de mão de obra qualificada. Quem procura uma vaga no mercado de trabalho em muitos casos tem mais oportunidades para escolher. Mas, por outro lado, as organizações têm enfrentado problemas em relação à qualificação desses profissionais.
Segundo a Sondagem Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada. O principal impacto, de acordo com a pesquisa, recai sobre a produtividade e a qualidade dos produtos. Do total das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior desafio é a baixa qualidade da educação básica. Para resolver essa questão, 78% das empresas avaliadas afirmam qualificar os trabalhadores na própria companhia.

Porte da empresaPercentual de empresas com dificuldade em encontrar profissionais qualificados
Pequena70%
Média70%
Grande63%
Sondagem Especial CNI


Área/Categoria profissionalPercentual de empresas com falta de trabalhadores qualificados
Gerencial62%
Administrativa66%
Produção (engenheiros)61%
Produção (técnicos)82%
Produção (operadores)94%
Vendas/Marketing71%
Pesquisa e Desenvolvimento62%
Sondagem Especial CNI


De acordo com André Calixtre, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de mão de obra qualificada é setorializada. “No geral, em muitas áreas temos um excedente de mão de obra, mas em alguns setores específicos, como a área de engenharia, há uma grande escassez.”
Verônica Ahrens, sócia da consultoria de gestão de carreiras Crescimentum, afirma que o principal fator para essa falta de mão de obra qualificada é o aquecimento da economia. “O faturamento das empresas vem crescendo a cada ano. Com isso, surgem muitas oportunidades, mas não há muitos profissionais formados e preparados para desempenhar as funções.”
Para isso, além de o profissional se especializar, também é preciso que as empresas tenham um papel mais forte na formação de seus líderes. “Se o chefe desenvolve, inspira e ajuda o funcionário a crescer, dificilmente ele sairá da empresa. Mas, se o líder não faz isso, fica muito mais fácil as organizações perderem esses poucos profissionais qualificados”, afirma Verônica. Isso porque eles acabam trocando de emprego e, muitas vezes, por uma pequena diferença de salário.
Segundo Verônica, esse problema contribui para a alta rotatividade nas empresas. “As pessoas têm muita oferta. Se não está se sentindo reconhecido naquele lugar, ele sai e em seguida consegue outro emprego.” Por isso, um dos maiores investimentos das organizações tem sido, segundo a consultora, na formação de líderes para reter os profissionais qualificados.
Qualificação
“O funcionário pode não ter o conhecimento técnico, mas muitas atividades ele aprende no seu dia a dia, se alguém estiver disposto a ensiná-lo”, acredita Verônica. Portanto, as empresas também podem qualificar esses profissionais. E é essa própria capacitação que gera a motivação para que ele continue na companhia.
O problema da qualificação também vem de uma educação de base. “Muitas vezes, as escolas públicas, infelizmente, não suprem as necessidades das pessoas”, ressalta Verônica.
No entanto, na avaliação de Calixtre, apesar de a educação ser importante para a qualificação do trabalhador e para a formação do cidadão, o aumento dos postos de trabalho é mais determinante para o sucesso do profissional. Calixtre aconselha que o profissional busque fazer cursos técnicos, o que acelera seu processo de entrada no mercado de trabalho. “A educação sempre vai ajudar, mas o que determina é a existência de vagas.”
Setores
Na avaliação de Verônica, os setores que mais enfrentam esse problema são os de engenharia, construção civil e produção. “Há uma grande falta de pessoas em níveis mais técnicos.” Em produção, por exemplo, há alguns polos nos quais o crescimento está levando as fábricas a trazer profissionais de outros Estados. “A população da região não consegue atender à demanda das indústrias por mão de obra.”
Segundo Calixtre, a diferença da falta de mão de obra qualificada entre os setores é explicada pelo dinamismo heterogêneo da economia. A construção civil, por exemplo, cresce muito mais do que os outros setores. Por isso, nessa área a falta de mão de obra qualificada é maior. “Por ser um setor que se aqueceu muito rapidamente, o estoque de mão de obra especializada se esgotou. Nesse segmento, a maior ausência é de nível técnico.”
Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 130 empresas de grande porte no Brasil aponta que 52% enfrentam dificuldades na contratação de profissionais na área de produção e “chão de fábrica”.

Nível dos profissionaisPercentual das empresas com dificuldades
Operacional40%
Técnico64,62%
Tático34,26%
Estratégico36,92%
Fundação Dom Cabral


Calixtre explica que esse é um dos motivos do Ministério da Educação ter criado o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec): atender a essa demanda por mão de obra qualificada em determinadas áreas. 

domingo, 15 de maio de 2011

Novo Brasil




Como se já não bastasse o povo brasileiro ser chamado de bobo grande parte do tempo, agora tem alguns espertos que querem confirmar isso com uma proposta no mínimo bizarra: A criação de mais 11 estados no país. Com encargos estaduais fenomenais, querem criar mais uma forma de tirar dinheiro do povo. Essa análise pode ser vista na reportagem cuja foto acima foi publicada e que peguei emprestada pra ilustrar o problema.

Link da reportagem >>> http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/criacao+de+estados+aumenta+gastos+do+governo+federal/n1596952766020.html

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Milho Aos Pombos - Zé Geraldo

Olá amigos,

Hoje me peguei fazendo uma análise simples sobre uma letra de uma canção de 1980, mas que é tão atual e parece que sempre será. Uma música de fluxo variável, que balança entre a reflexão e a revolta, onde parte é dita e outra cantada, onde em cada palavra conseguimos encontrar o desejo de dar um freio no mundo, no comportamento humano. Essa música chama-se "Milho aos pombos" do grande, porém pouco conhecido, compositor brasileiro Zé Geraldo. Veja a letra abaixo.

"Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas organizando suas batalhas,
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas.
A cada conflito mais escombros.
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos.
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil o pão, o arroz, o feijão, o aluguel.
Uma nova corrida do ouro o homem comprando da sociedade o seu papel.
Quando mais alto o cargo maior o rombo.
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão.
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto voam como gavião.
Tiro ao homem tiro ao pombo!
Quanto mais alto voam maior o tombo.
Eu já nem sei o que mata mais,
Se o trânsito, a fome ou a guerra.
Se chega alguém querendo consertar, vem logo a ordem de cima.
Pega esse idiota e enterra!
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo."

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